sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Vênus e Júpiter são vistos em rara aproximação no céu de NY

Um raro fenômeno pode ser visto na manhã de segunda-feira (18) nos céus de em Nova York: os astros Júpiter e Vênus apareceram muito próximos. Eles vão se separar a cada dia, mas devem ainda permanecer um pouco juntos cerca de 45 minutos antes do nascer do sol desta semana.

Vênus (esquerda) e Júpiter (direita) aparecem juntos em uma rara visão sobre as pontes Hell e  Robert F. Kennedy, na manhã desta segunda-feira (18) (Foto: Stan Honda/AFP)

Os planetas Júpiter e Vênus aparecem muito próximos na manhã desta segunda-feira (18) no céu de em Nova York. Eles vão se separar a cada dia, mas devem ainda permanecer um pouco juntos cerca de 45 minutos antes de o nascer do sol durante esta semana (Foto: Stan Honda/AFP)

Imagem feita com lente de longo alcance mostra Vênus e Júpiter lado a lado (Foto: Stan Honda/AFP)

FONTE: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2014/08/venus-e-jupiter-sao-vistos-em-rara-aproximacao-no-ceu-de-ny.html

domingo, 17 de agosto de 2014

Lua e planetas vistos por telescópio de 60 mm

Lua, Vênus, Saturno por telescópio refrator zenith 60 mm
As imagens foram feitas por um s4 mini


Teoria das cordas

A teoria das cordas é um modelo físico cujos blocos fundamentais são objetos extensos unidimensionais, semelhantes a uma corda, e não pontos sem dimensão (partículas), que eram a base da física tradicional. Por essa razão, as teorias baseadas na teoria das cordas podem evitar os problemas associados à presença de partículas pontuais (entenda-se de dimensão zero) em uma teoria física tradicional, como uma densidade infinita de energia associada à utilização de pontos matemáticos. O estudo da teoria de cordas tem revelado a necessidade de outros objetos que não propriamente cordas - incluindo pontos, membranas e outros objetos de dimensões mais altas.

 O interesse na teoria das cordas é dirigido pela grande esperança de que ela possa vir a ser uma teoria de tudo. Ela é uma possível solução do problema da gravitação quântica e, adicionalmente à gravitação, talvez possa naturalmente descrever as interações similares ao eletromagnetismo e outras forças da natureza. As teorias das supercordas incluem os férmions, os blocos de construção da matéria. Não se sabe ainda se a teoria das cordas é capaz de descrever o universo como a precisa coleção de forças e matéria que nós observamos, nem quanta liberdade para escolha destes detalhes a teoria irá permitir. Nenhuma teoria das cordas fez alguma nova predição que possa ser experimentalmente testada.

Trabalhos na teoria das cordas têm levado a avanços na matemática, principalmente em geometria algébrica. A teoria das cordas tem também levado a novas descobertas na teoria da supersimetria que poderão ser testadas experimentalmente pelo Grande Colisor de Hádrons. Os novos princípios matemáticos utilizados nesta teoria permitem aos físicos afirmar que o nosso universo possui 11 dimensões: 3 espaciais (altura, largura e comprimento), 1 temporal (tempo) e 7 dimensões recurvadas (sendo a estas atribuídas outras propriedades como massa e carga elétrica, por exemplo), o que explicaria as características das forças fundamentais da natureza. O estudo da chamada teoria das cordas foi iniciado na década de 60 e teve a participação de vários físicos para sua elaboração. Essa teoria propõe unificar toda a física e unir a Teoria da relatividade e a Teoria Quântica numa única estrutura matemática. Embora não esteja totalmente consolidada, a teoria mostra sinais promissores de sua plausibilidade.

O estudo da chamada teoria das cordas foi iniciado na década de 60 e teve a participação de vários físicos para sua elaboração. Essa teoria propõe unificar toda a física e unir a Teoria da relatividade e a Teoria Quântica numa única estrutura matemática. Embora não esteja totalmente consolidada, a teoria mostra sinais promissores de sua plausibilidade.

Depois de dividir o átomo em prótons (protões), nêutrons (neutrões) e elétrons (eletrões), os cientistas ainda puderam dividir os prótons e nêutrons em quarks, dos quais existem seis categorias diferentes, das quais apenas três existem atualmente, e que, combinadas, formam todos os tipos de partículas do Universo até hoje previstos. Tal divisão pode repetir-se ad infinitum, pois, ao chegar na última partícula (aquela que, supostamente, seria a indivisível), como saber que ela não seria, também, divisível? (O próprio átomo e, depois, prótons e nêutrons eram considerados indivisíveis até serem efetivamente divididos em partículas menores. O elétron, assim como outros léptons, contudo, até o nível de energia das experiências atuais, parece ser sem estrutura nos moldes do modelo padrão).

O que alguns físicos viram como uma possível solução para este problema foi a criação de uma teoria, ainda não conclusiva, que diz que as partículas primordiais são formadas por energia (não necessariamente um tipo específico de energia, como a elétrica ou nuclear) que, vibrando em diferentes frequências, formaria diferentes partículas. De acordo com a teoria, todas aquelas partículas que considerávamos como elementares, como os quarks e os elétrons, são na realidade filamentos unidimensionais vibrantes, a que os físicos deram o nome de cordas. Ao vibrarem as cordas originam as partículas subatômicas juntamente com as suas propriedades. Para cada partícula subatómica do universo, existe um padrão de vibração particular das cordas.

 A analogia da teoria consiste em comparar esta energia vibrante com as cordas. As de um violão, por exemplo, ao serem pressionadas em determinado ponto e feitas vibrar produzem diferentes sons, dependendo da posição onde são pressionadas pelo dedo. O mesmo ocorre com qualquer tipo de corda. Da mesma forma, as diferentes vibrações energéticas poderiam produzir diferentes partículas (da mesma forma que uma corda pode produzir diferentes sons sem que sejam necessárias diferentes cordas, uma para cada som).



Einstein e o sonho da unificação da Dimensão Circular

 Depois de formular a teoria da relatividade geral, Einstein dedicou praticamente suas últimas três décadas de vida à tentativa de unificar, numa só teoria, a força eletromagnética e a força gravitacional. Uma proposta a que Einstein se dedicou foi a idealizada, independentemente, pelo físico alemão Theodor Kaluza e o sueco Oskar Klein. Nela, além das três dimensões usuais de altura, largura e comprimento, o espaço teria uma dimensão a mais. Mas, diferentemente das três dimensões em que vivemos, cujos tamanhos são infinitos, a dimensão extra da teoria de Kaluza e Klein teria a forma de um círculo com raio muito pequeno. Partículas andando no sentido horário do círculo teriam carga elétrica negativa(como o elétron), enquanto aquelas se movimentando no sentido anti-horário seriam positivas (como o pósitron ou positrão). Partículas paradas em relação a essa quarta dimensão espacial teriam carga elétrica zero (como o neutrino).

Embora a teoria de Kaluza e Klein unificasse a força gravitacional com a força eletromagnética, ela ainda era inconsistente com a mecânica quântica. Essa inconsistência só seria resolvida 50 anos mais tarde, com o surgimento de uma nova teoria na qual o conceito de partícula como um ponto sem dimensão seria substituído pelo de objetos unidimensionais. Alguns anos depois uma nova teoria foi criada com o mesmo objetivo, a teoria do Tudo que busca unificar todos os campos da física quântica, a relatividade de Einstein (que explica que o espaço-tempo se ajusta à velocidade da luz), e o eletromagnetismo com a força da gravidade .
               
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Qual a diferença da montagem Azimutal para a montagem Equatorial?


O termo equatorial ou alta-azimutal na verdade define somente o tipo de montagem que o telescópio utiliza. A montagem de um telescópio é o mecanismo que permite movimentar o tubo do telescópio apontando para qualquer direção no céu. 

A montagem alta-azimutal é uma montagem simples que permite movimentar o telescópio nos dois eixos mais instintivos: direita-esquerda (azimute) e cima-baixo (altura). É a montagem simples e fácil de operar, porém tem a desvantagem de não compensar a rotação do eixo da Terra e com isso é necessário mexer os dois eixos ao mesmo tempo para acompanhar um astro pelo céu. 


Montagem alta azimutal az2


Montagem alta azimutal az3


Já a montagem equatorial é feita para compensar a rotação da Terra e por isso ela conta com um eixo que pode ser alinhado ao eixo da Terra e compensa a movimentação aparente dos astros através de um único movimento. A desvantagem da montagem equatorial é que ela precisa ser bem alinhada a ajustada para funcionar corretamente, diferentemente da alta-azimutal que não precisa de nenhum ajuste ou alinhamento prévio. 


Montagem equatorial eq1
                                             


Cada tipo de montagem tem seus pontos fortes e fracos. A equatorial é mais cara de adquirir e é complicada de ajustar mas facilita o acompanhamento e a prática de astrofotografia. A alta-azimutal é simples e fácil de usar por qualquer pessoa, além de poder ser utilizada para observação terrestre, porém ao utilizar aumentos fortes o acompanhamento dos astros fica mais difícil. A escolha da montagem ideal dependerá muito do gosto e objetivos do observador. 

Qual é a mais indicada para iniciantes e por que? 
Na verdade não há telescópio ou luneta adequada para iniciante. Para o iniciante é importante conhecer o céu a olho nu, reconhecer planetas e costelações, depois comprar um bom binóculos, que sempre será util nas observa
ções

Estrelas mais brilhantes do cêu noturno

Nome da estrelaConstelaçãoMagnitude Ap.
0.Solnenhuma-26,72
1.SiriusCanis Major-1,46
2.CanopusCarina-0,72
3.Alpha CentauriCentaurus-0,28
4.ArcturusBoötes-0,05
5.VegaLyra0,03
6.CapellaAuriga0,08
7.RigelOrion0,12
8.ProcyonCanis Minor0,38
9.AchernarEridanus0,46
10.BetelgeuseOrion0,50
11.HadarCentaurus0,61
12.AldebaranTaurus0,85
13.AntaresScorpius0,96
14.SpicaVirgo0,98
15.RegulusLeo1,09